O prestador de serviços de custódia à prova de balas da Rússia, Aeza Group, foi sancionado pelos EUA
Recentemente, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos EUA impôs sanções ao Aeza Group, com sede na Rússia, e suas entidades afiliadas. O motivo das sanções é que a empresa fornece serviços de hospedagem para ransomware e ferramentas de roubo de informações.
As sanções abrangem o Aeza Group, a sua empresa de fachada no Reino Unido, Aeza International Ltd., duas subsidiárias russas (Aeza Logistic LLC e Cloud Solutions LLC), quatro executivos (o CEO Arsenii Penzev, o diretor Yurii Bozoyan, o diretor técnico Vladimir Gast e o gestor Igor Knyazev), bem como um endereço de carteira de criptomoedas.
O vice-ministro interino do Tesouro dos EUA, responsável pela luta contra o terrorismo e pela inteligência financeira, Bradley T. Smith, afirmou que os criminosos cibernéticos dependem fortemente de prestadores de serviços de hospedagem à prova de balas, como o Aeza Group, para lançar ataques destrutivos, roubar tecnologia e vender bens ilegais. O Tesouro continuará a colaborar com parceiros internacionais para expor os pontos-chave, a infraestrutura e as pessoas envolvidas que sustentam este ecossistema criminoso.
Esta ação de sanção marca que as autoridades de aplicação da lei estão a mudar o foco do combate dos atacantes para a infraestrutura técnica e os prestadores de serviços por trás deles.
Background do Aeza Group
Aeza Group é um prestador de serviços de hospedagem à prova de balas com sede em São Petersburgo, Rússia, que fornece há muito tempo servidores dedicados e serviços de hospedagem anônimos para grupos de crimes cibernéticos, como gangues de ransomware, operadores de ferramentas de roubo de informações e plataformas de comércio ilegal.
Seus clientes incluem os conhecidos operadores de ferramentas de roubo de informação Lumma e Meduza, que atacaram a indústria de defesa dos EUA e empresas de tecnologia globais; os grupos de ransomware e roubo de dados BianLian e RedLine; e a famosa plataforma de negociação ilegal russa Blacksprut. A Aeza não apenas fornece serviços de hospedagem para a Blacksprut, mas também participa da construção de sua arquitetura tecnológica. Sabe-se que a Blacksprut é amplamente utilizada para a distribuição global de vários itens ilegais, representando uma séria ameaça à segurança pública.
Análise em cadeia
De acordo com a análise da plataforma de combate à lavagem de dinheiro e rastreamento on-chain, o endereço sancionado está ativo desde 2023 e já recebeu mais de 350.000 dólares em USDT. Este endereço interagiu com os seguintes objetos:
Transferir ativos para várias plataformas de negociação/OTC conhecidas, como Cryptomus, WhiteBIT, etc., para lavagem de dinheiro;
Associado a entidades sancionadas, como Garantex, Lumma;
Associado a plataformas de roubo de informações como serviço promovidas no Telegram;
Associado a endereços relacionados à plataforma de negociação ilegal Blacksprut.
A análise mostra que os principais objetos de interação desse endereço incluem bolsas de valores, carteiras pessoais e outros serviços.
É importante notar que, após a divulgação das sanções, o canal Telegram da Aeza ainda está ativo. Os administradores publicaram endereços alternativos, caso os usuários não consigam acessar o site principal. A data de criação desses endereços alternativos coincide exatamente com o dia em que as sanções foram anunciadas.
Conclusão
As sanções ao Aeza Group indicam que a regulamentação global está expandindo seu alvo de ataque dos agressores para a rede de serviços técnicos que os apoia. Cúmplice, ferramentas de comunicação anônimas e canais de pagamento estão se tornando o novo foco de combate à conformidade. Para empresas, bolsas e prestadores de serviços, KYC/KYT tornou-se uma medida necessária, pois, se não tiverem cuidado ao estabelecer relações comerciais com objetos de alto risco, podem enfrentar riscos de sanções solidárias.
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rugpull_survivor
· 08-10 02:03
Ocupado a enganar investidores de retalho, sou um jovem que negocia criptomoedas. Já passei por dois Bear Markets. A maior parte do meu dia é passada a olhar para as Velas e ainda não desisto. Na minha carteira, só tenho no máximo 4 cadeias.
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MEVHunterBearish
· 08-07 03:22
Mais uma vez, o papai dos EUA está a brincar com sanções.
Os Estados Unidos sancionam o grupo Aeza, cúmplice da Rússia, para combater a infraestrutura de crimes cibernéticos.
O prestador de serviços de custódia à prova de balas da Rússia, Aeza Group, foi sancionado pelos EUA
Recentemente, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos EUA impôs sanções ao Aeza Group, com sede na Rússia, e suas entidades afiliadas. O motivo das sanções é que a empresa fornece serviços de hospedagem para ransomware e ferramentas de roubo de informações.
As sanções abrangem o Aeza Group, a sua empresa de fachada no Reino Unido, Aeza International Ltd., duas subsidiárias russas (Aeza Logistic LLC e Cloud Solutions LLC), quatro executivos (o CEO Arsenii Penzev, o diretor Yurii Bozoyan, o diretor técnico Vladimir Gast e o gestor Igor Knyazev), bem como um endereço de carteira de criptomoedas.
O vice-ministro interino do Tesouro dos EUA, responsável pela luta contra o terrorismo e pela inteligência financeira, Bradley T. Smith, afirmou que os criminosos cibernéticos dependem fortemente de prestadores de serviços de hospedagem à prova de balas, como o Aeza Group, para lançar ataques destrutivos, roubar tecnologia e vender bens ilegais. O Tesouro continuará a colaborar com parceiros internacionais para expor os pontos-chave, a infraestrutura e as pessoas envolvidas que sustentam este ecossistema criminoso.
Esta ação de sanção marca que as autoridades de aplicação da lei estão a mudar o foco do combate dos atacantes para a infraestrutura técnica e os prestadores de serviços por trás deles.
Background do Aeza Group
Aeza Group é um prestador de serviços de hospedagem à prova de balas com sede em São Petersburgo, Rússia, que fornece há muito tempo servidores dedicados e serviços de hospedagem anônimos para grupos de crimes cibernéticos, como gangues de ransomware, operadores de ferramentas de roubo de informações e plataformas de comércio ilegal.
Seus clientes incluem os conhecidos operadores de ferramentas de roubo de informação Lumma e Meduza, que atacaram a indústria de defesa dos EUA e empresas de tecnologia globais; os grupos de ransomware e roubo de dados BianLian e RedLine; e a famosa plataforma de negociação ilegal russa Blacksprut. A Aeza não apenas fornece serviços de hospedagem para a Blacksprut, mas também participa da construção de sua arquitetura tecnológica. Sabe-se que a Blacksprut é amplamente utilizada para a distribuição global de vários itens ilegais, representando uma séria ameaça à segurança pública.
Análise em cadeia
De acordo com a análise da plataforma de combate à lavagem de dinheiro e rastreamento on-chain, o endereço sancionado está ativo desde 2023 e já recebeu mais de 350.000 dólares em USDT. Este endereço interagiu com os seguintes objetos:
A análise mostra que os principais objetos de interação desse endereço incluem bolsas de valores, carteiras pessoais e outros serviços.
É importante notar que, após a divulgação das sanções, o canal Telegram da Aeza ainda está ativo. Os administradores publicaram endereços alternativos, caso os usuários não consigam acessar o site principal. A data de criação desses endereços alternativos coincide exatamente com o dia em que as sanções foram anunciadas.
Conclusão
As sanções ao Aeza Group indicam que a regulamentação global está expandindo seu alvo de ataque dos agressores para a rede de serviços técnicos que os apoia. Cúmplice, ferramentas de comunicação anônimas e canais de pagamento estão se tornando o novo foco de combate à conformidade. Para empresas, bolsas e prestadores de serviços, KYC/KYT tornou-se uma medida necessária, pois, se não tiverem cuidado ao estabelecer relações comerciais com objetos de alto risco, podem enfrentar riscos de sanções solidárias.