Plataforma de encriptação Bullish reinicia plano de IPO, buscando listar na NYSE
Recentemente, uma plataforma de encriptação relançou seu plano de IPO, visando o mercado de capitais dos Estados Unidos. A plataforma já havia tentado se listar anteriormente, mas não obteve sucesso. Agora, com o ambiente regulatório dos EUA tornando-se cada vez mais claro e a aceleração da entrada de capital institucional, e contando com suas robustas reservas de Bitcoin e forte apoio de capital tradicional, está novamente tentando conquistar o mercado de capitais. No entanto, a plataforma ainda enfrenta desafios como pressão sobre a receita e alta concentração de clientes.
A conformidade e o suporte de capital ajudam a reiniciar o plano de listagem
A plataforma submeteu à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) o pedido de IPO no dia 18 de julho, planejando ser listada na Bolsa de Valores de Nova Iorque, com o símbolo acionário "BLSH". A quantidade específica de ações a serem emitidas e a faixa de preço ainda não foram determinadas. Este IPO está sendo subscrito por várias das principais casas de investimento, incluindo JPMorgan, Jefferies Financial Group, Citigroup, entre outras.
O CEO da plataforma afirmou que a escolha de avançar com o IPO neste momento é baseada na confiança nas perspectivas de desenvolvimento da indústria de ativos digitais. Ele acredita que a transparência e a conformidade são os valores centrais da operação da plataforma, alinhando-se altamente com os mercados de capitais públicos. Tornar-se uma empresa listada trará vantagens críticas para os negócios, incluindo a melhoria da credibilidade, a ampliação das fontes de financiamento e a obtenção de moeda acionária para aquisições estratégicas.
É importante notar que esta não é a primeira vez que a plataforma tenta listar-se. Já em 2021, a plataforma anunciou que se listaria por meio de uma fusão SPAC, com uma avaliação de até 9 bilhões de dólares. No entanto, devido às mudanças no ambiente financeiro global, esse plano foi finalmente encerrado no segundo semestre de 2022.
A reinicialização do plano de IPO reflete a sensibilidade da plataforma às mudanças no ambiente de mercado e ajustes estratégicos. Por um lado, a regulamentação do mercado norte-americano está gradualmente a tornar-se mais clara, e várias instituições de encriptação estão a avançar ativamente com o processo de listagem; por outro lado, instituições financeiras tradicionais estão a entrar em grande escala no setor de ativos digitais, acelerando a tendência de conformidade e institucionalização da indústria.
A plataforma já completou a sua conformidade em várias regiões do mundo, incluindo a criação de subsidiárias nas Ilhas Cayman, Estados Unidos, Singapura, Gibraltar, Alemanha e Hong Kong, e no início deste ano obteve a licença de plataforma de troca de ativos virtuais emitida pela Comissão de Valores Mobiliários de Hong Kong (SFC).
Além disso, a plataforma também recebeu o apoio de grandes capitais tradicionais. Entre eles, o conhecido investidor do Vale do Silício Peter Thiel e o fundo que ele fundou são um dos primeiros e mais firmes investidores da plataforma. O CEO da plataforma, Tom Farley, também possui uma vasta experiência no mercado de capitais, tendo sido presidente do grupo da Bolsa de Valores de Nova Iorque e liderado vários projetos de listagem.
Desenvolvimento de Negócios e Situação Financeira
Os principais negócios da plataforma incluem duas partes: a bolsa e a encriptação de mídia. Dentre elas, a parte de encriptação de mídia foi adquirida, obtendo indiretamente mais de 6 milhões de usuários e lançando vários produtos de dados e índices. A receita provém principalmente de publicidade, patrocínios, vendas de ingressos para eventos e serviços de assinatura de dados.
No que diz respeito às plataformas, até 31 de março de 2025, o volume total de transações ultrapassou 1,25 trilhões de dólares, com o comércio à vista sendo um negócio importante. Em 2024, o volume médio diário de transações atingiu 1,498 bilhões de dólares. No primeiro trimestre de 2025, o volume de transações à vista de Bitcoin e Ethereum alcançou 108,6 bilhões de dólares e 52,3 bilhões de dólares, com um crescimento de 36% e 43%, respetivamente, em relação ao ano anterior.
No entanto, o negócio principal da plataforma apresenta um risco de concentração de clientes evidente, dependendo fortemente de grandes clientes. Os cinco maiores clientes representam 69% do volume de negociação à vista e 83% da receita de negociação.
De acordo com os dados de lucro, a plataforma teve um desempenho financeiro bastante volátil nos últimos anos. Em 2022, o prejuízo líquido atingiu 4,246 bilhões de dólares, em 2024 obteve um lucro líquido de 79,56 milhões de dólares, enquanto no primeiro trimestre de 2025 voltou a registrar um prejuízo líquido de 348 milhões de dólares.
Apesar da pressão sobre o desempenho, a plataforma mantém uma liquidez abundante. Até 31 de março de 2025, os ativos líquidos detidos têm um valor superior a 19,62 bilhões de dólares, incluindo 17,35 bilhões de dólares em bitcoin, 1,44 bilhões de dólares em stablecoins, entre outros. O total das dívidas é de cerca de 700 milhões de dólares.
Estrutura acionária e desafios futuros
Na estrutura acionária, o controle da plataforma está altamente concentrado nas mãos da gestão. Vários executivos detêm mais de 60% das ações ordinárias Classe A e a grande maioria das ações. Entre os acionistas institucionais externos, um determinado fundo de private equity possui 12,6% das ações após o IPO, enquanto um acionista individual detém 8,5% e uma empresa de investimentos possui 1,1%.
No geral, com a melhoria do ambiente regulatório e a recuperação do mercado de capitais, a plataforma está a tentar aproveitar a oportunidade de entrar no mercado mainstream. No entanto, conseguir firmar-se no mercado de capitais ainda apresenta desafios significativos no futuro. A plataforma precisa resolver questões como a alta concentração de clientes e a volatilidade da rentabilidade, enquanto continua a fortalecer a construção de conformidade, para ganhar a confiança a longo prazo dos investidores.
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Anon32942
· 8h atrás
Desta vez está definitivamente garantido, certo?
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StealthMoon
· 8h atrás
Já voltaram a enrolar pratos.
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WalletWhisperer
· 8h atrás
entrar numa posição entrar numa posição Bear Market faz negociação de swing uma boa oportunidade para enriquecer!
Bullish reinicia planos de IPO visando a listagem na NYSE
Plataforma de encriptação Bullish reinicia plano de IPO, buscando listar na NYSE
Recentemente, uma plataforma de encriptação relançou seu plano de IPO, visando o mercado de capitais dos Estados Unidos. A plataforma já havia tentado se listar anteriormente, mas não obteve sucesso. Agora, com o ambiente regulatório dos EUA tornando-se cada vez mais claro e a aceleração da entrada de capital institucional, e contando com suas robustas reservas de Bitcoin e forte apoio de capital tradicional, está novamente tentando conquistar o mercado de capitais. No entanto, a plataforma ainda enfrenta desafios como pressão sobre a receita e alta concentração de clientes.
A conformidade e o suporte de capital ajudam a reiniciar o plano de listagem
A plataforma submeteu à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) o pedido de IPO no dia 18 de julho, planejando ser listada na Bolsa de Valores de Nova Iorque, com o símbolo acionário "BLSH". A quantidade específica de ações a serem emitidas e a faixa de preço ainda não foram determinadas. Este IPO está sendo subscrito por várias das principais casas de investimento, incluindo JPMorgan, Jefferies Financial Group, Citigroup, entre outras.
O CEO da plataforma afirmou que a escolha de avançar com o IPO neste momento é baseada na confiança nas perspectivas de desenvolvimento da indústria de ativos digitais. Ele acredita que a transparência e a conformidade são os valores centrais da operação da plataforma, alinhando-se altamente com os mercados de capitais públicos. Tornar-se uma empresa listada trará vantagens críticas para os negócios, incluindo a melhoria da credibilidade, a ampliação das fontes de financiamento e a obtenção de moeda acionária para aquisições estratégicas.
É importante notar que esta não é a primeira vez que a plataforma tenta listar-se. Já em 2021, a plataforma anunciou que se listaria por meio de uma fusão SPAC, com uma avaliação de até 9 bilhões de dólares. No entanto, devido às mudanças no ambiente financeiro global, esse plano foi finalmente encerrado no segundo semestre de 2022.
A reinicialização do plano de IPO reflete a sensibilidade da plataforma às mudanças no ambiente de mercado e ajustes estratégicos. Por um lado, a regulamentação do mercado norte-americano está gradualmente a tornar-se mais clara, e várias instituições de encriptação estão a avançar ativamente com o processo de listagem; por outro lado, instituições financeiras tradicionais estão a entrar em grande escala no setor de ativos digitais, acelerando a tendência de conformidade e institucionalização da indústria.
A plataforma já completou a sua conformidade em várias regiões do mundo, incluindo a criação de subsidiárias nas Ilhas Cayman, Estados Unidos, Singapura, Gibraltar, Alemanha e Hong Kong, e no início deste ano obteve a licença de plataforma de troca de ativos virtuais emitida pela Comissão de Valores Mobiliários de Hong Kong (SFC).
Além disso, a plataforma também recebeu o apoio de grandes capitais tradicionais. Entre eles, o conhecido investidor do Vale do Silício Peter Thiel e o fundo que ele fundou são um dos primeiros e mais firmes investidores da plataforma. O CEO da plataforma, Tom Farley, também possui uma vasta experiência no mercado de capitais, tendo sido presidente do grupo da Bolsa de Valores de Nova Iorque e liderado vários projetos de listagem.
Desenvolvimento de Negócios e Situação Financeira
Os principais negócios da plataforma incluem duas partes: a bolsa e a encriptação de mídia. Dentre elas, a parte de encriptação de mídia foi adquirida, obtendo indiretamente mais de 6 milhões de usuários e lançando vários produtos de dados e índices. A receita provém principalmente de publicidade, patrocínios, vendas de ingressos para eventos e serviços de assinatura de dados.
No que diz respeito às plataformas, até 31 de março de 2025, o volume total de transações ultrapassou 1,25 trilhões de dólares, com o comércio à vista sendo um negócio importante. Em 2024, o volume médio diário de transações atingiu 1,498 bilhões de dólares. No primeiro trimestre de 2025, o volume de transações à vista de Bitcoin e Ethereum alcançou 108,6 bilhões de dólares e 52,3 bilhões de dólares, com um crescimento de 36% e 43%, respetivamente, em relação ao ano anterior.
No entanto, o negócio principal da plataforma apresenta um risco de concentração de clientes evidente, dependendo fortemente de grandes clientes. Os cinco maiores clientes representam 69% do volume de negociação à vista e 83% da receita de negociação.
De acordo com os dados de lucro, a plataforma teve um desempenho financeiro bastante volátil nos últimos anos. Em 2022, o prejuízo líquido atingiu 4,246 bilhões de dólares, em 2024 obteve um lucro líquido de 79,56 milhões de dólares, enquanto no primeiro trimestre de 2025 voltou a registrar um prejuízo líquido de 348 milhões de dólares.
Apesar da pressão sobre o desempenho, a plataforma mantém uma liquidez abundante. Até 31 de março de 2025, os ativos líquidos detidos têm um valor superior a 19,62 bilhões de dólares, incluindo 17,35 bilhões de dólares em bitcoin, 1,44 bilhões de dólares em stablecoins, entre outros. O total das dívidas é de cerca de 700 milhões de dólares.
Estrutura acionária e desafios futuros
Na estrutura acionária, o controle da plataforma está altamente concentrado nas mãos da gestão. Vários executivos detêm mais de 60% das ações ordinárias Classe A e a grande maioria das ações. Entre os acionistas institucionais externos, um determinado fundo de private equity possui 12,6% das ações após o IPO, enquanto um acionista individual detém 8,5% e uma empresa de investimentos possui 1,1%.
No geral, com a melhoria do ambiente regulatório e a recuperação do mercado de capitais, a plataforma está a tentar aproveitar a oportunidade de entrar no mercado mainstream. No entanto, conseguir firmar-se no mercado de capitais ainda apresenta desafios significativos no futuro. A plataforma precisa resolver questões como a alta concentração de clientes e a volatilidade da rentabilidade, enquanto continua a fortalecer a construção de conformidade, para ganhar a confiança a longo prazo dos investidores.